O Projeto Cego e os Videogames
Antes de eu realmente focar nesse artigo que estou escrevendo quero lembra-los que apesar de todos nós termos a dificuldade do dia a dia ainda sim tem pessoas que estão em situações piores do que nós. Por ventura algumas tem uma força que leva o espírito do ser humano a não desistir e continuar sempre até conseguir seu objetivo máximo, digamos que essa palavra se chama SUPERAÇÃO.
Apesar de eu estar expondo o que eu acho depois de ter visto essa reportagem abaixo e junto com o próximo vídeo do rapaz que joga o Zelda Ocarina of Time. Bom apesar da minha pouca experiência de vida eu vejo que além de tudo nós pessoas que felizmente estamos bem de vida com todos os membros inteiros como mãos,pernas,braços nós ainda colocamos empecilhos para dizer desculpas de dificuldade alheia.
Para encerrar esse pequeno pedaço desse artigo e implementar a matéria completa junto ao vídeo, videogame é uma ferramente de lazer que hoje em dia está até ligada a área de trabalho e como tem pessoas que infelizmente não podem usufruir toda a tecnologia direi que esses jovens que tiveram esse trabalho de desenvolver deste belo projeto estão de parabéns pela iniciativa e isso é algo extraordinario para bater palmas e incentivar mais e mais. Agora eu irei mostrar quando o projeto começou através de uma fonte de pesquisa mais a fundo logo abaixo com a fonte original descrita.
"Em 2011, durante uma aula de desenvolvimento de software no Senai-DF,
nas proximidades do governo brasileiro, o professor Bruno Kenj se
deparou com a indignação demonstrada por um de seus mais aplicados
alunos, Juliano César Ribeiro, analista de teste de software e
deficiente visual: ele queria jogar videogames de igual para igual com
os amigos.
“Nunca foi possível compartilhar a emoção de jogar um jogo pensado
para os deficientes, devido à falta de projetos específicos no mercado,
que possa atender a demanda de deficientes visuais e outras
deficiências. As grandes empresas de jogos não se preocupam com esse
público”, comenta o aluno, que nasceu em Goiânia, prematuro (seis meses de idade) e é cego por causa de um erro médico.
Juliano, 31, sempre teve dificuldades com os jogos. Ele conta que, na
infância, tentava jogar os games de aventura, mas era praticamente
impossível. Com sua intuição e com os dedos frenéticos, ele sempre foi
‘feroz’ nos jogos de luta. No entanto, jogava ao acaso. “As pessoas não
acreditavam na minha capacidade e alguns até duvidavam que eu fosse
cego”, relata.
Bruno Kenj, hoje com 29 anos, já tinha em mente criar games no Brasil e
com isso participar do concurso Imagine Cup, promovido pela matriz da
Microsoft, nos Estados Unidos. O Herocopter é um game de
aventura, em que o jogador torna-se o piloto de um helicóptero de
resgate. E o salvamento? É dedicado à sobreviventes de catástrofes. A
ideia em si já era inovadora, porém, ainda faltava algum diferencial
para o jogo. E com a ideia de Juliano, a peça final para o game se
encaixou.
“A gente tinha um sonho de desenvolver jogos no Brasil, pois o
mercado ainda é reduzido e sabemos que é possível. Iríamos desenvolver
de qualquer jeito. Mas surgiu o Juliano com a dica. Ele queria muito
jogar porque gostou do projeto do game de helicóptero. A partir daí, ele
participou de todas as etapas de criação, principalmente com os testes.
Encaramos o desafio e ficamos impressionados com o desempenho dele”, ilustra Kenj.
AS PARCERIAS
Ao notar a necessidade de expansão do projeto, em fevereiro de 2012, o
inventor firmou parceria com a iDvelop, empresa que investe em
desenvolvimento de programas e aplicativos inovadores, liderada por
Bruno Sousa e Ednaldo Sousa. “Fomos chamados até a casa do Kenj, vimos o
projeto e assumimos a inovação“, detalha Bruno Sousa (embora tenha o
mesmo sobrenome, enfatiza não serem irmãos).
A ideia de fazer um game acessível para qualquer pessoa também precisava
de outro fator ligado ao modo de jogar. Com a equipe formada, eles
firmaram parceria com a Xbox da Microsoft, por meio do console Kinect
(um sensor de movimentos que permite aos jogadores interagir com os
jogos eletrônicos sem a necessidade de ter em mãos um controle).
No caso do Herocopter, o helicóptero reage aos movimentos do piloto.
“Passamos por análise da Microsoft, aqui no Brasil e conseguimos o aval
da empresa. Não é qualquer um que consegue inserir um jogo na Xbox.
Atualmente, estamos recebendo o apoio da Microsoft, por meio de
instruções, para adequarmos o Herocopter aos padrões deles”, ressalta
Bruno Sousa.
Os inventores do jogo ainda destacam que com o diferencial do Kinect, os
jogadores também são estimulados fisicamente a partir da coordenação
motora, uma vez que os jogadores fazem exercícios por meio de seus
movimentos.
“O próprio Kinect não permitia a interação entre as pessoas. Não
sabíamos o que acontecia porque não enxergamos. Mas o nosso jogo quebra
essas barreiras para os cegos que agora podem jogar em pé de igualdade.
Até abdominais, nós fazemos”, brinca Juliano.
AUDIOGAMES
Até então, o mercado de jogos para deficientes visuais não é novidade.
Existem os audiogames (jogos sem imagens, praticados exclusivamente por
pessoas com deficiência visual). Nos audiogames, o que acontece no jogo é
repassado para o praticamente por meio de saídas de som, geralmente por
fones de ouvido.
As pessoas portadoras de deficiência visual navegam pela Internet,
utilizando um programa de leitura de tela. Os audiogames funcionam da
mesma forma. Este tipo de programa passa um leitor de textos e imagens
que sintetizam em fala humana. Basicamente, o programa lê para a pessoa o
que está na tela.
Entretanto, os audiogames são básicos e quem está de fora não
compartilha o que se passa no jogo. “Não tem emoção, não tem aventura. O
deficiente, ou qualquer pessoa, pode jogar normalmente. Mas quem joga,
joga pra si, porque quase ninguém evidencia o que está acontecendo”,
revela Juliano.
ADRENALINA
O que ainda falta para o mercado de jogos adaptados é a sensação
interativa e a adrenalina. Como o objetivo do jogo é salvar vidas em
meio a catástrofes, eventos cataclísmicos (maremotos, terremotos, entre
outros) acontecem com frequência. Se o piloto não cumprir a fase, até
mesmo ele pode ser envolvido.
No caso desse jogo, a promessa é oferecer a emoção e a adrenalina com o
áudio 3D. Para dar essa eficiência, todos os prédios foram adaptados com
sons, para informar ao deficiente visual a distância exata entre a
hélice e o prédio. “No início tive dificuldades com os menus. Mas com
logo me adaptei. É muito emocionante ouvir o barulho do tsunami se
aproximando. Se não tiver cuidado, o helicóptero é envolvido”, conta
Juliano. Toda a equipe participou da gravação das vozes, inclusive entre
os pedidos de socorro.
MERCADO
Inicialmente, a venda do jogo terá lançamento mundial, por meio de
downloads na internet. A promessa é lançar o Herocopter nos próximos
meses. No entanto, para fazer o lançamento, a Xbox/Microsoft exige que a
empresa tenha uma filial nos Estados Unidos. Por isso, dentro de três
meses, a iDevelop terá um sede no Vale do Silício, na Califórnia. O
preço do aplicativo não deve passar de US$ 4,99 (cerca de R$ 10,00).
No mundo, segundo cálculos da Organização Mundial da Saúde, a estimativa
é de que existam 280 milhões de pessoas, portadoras de deficiência
visual. Desse total, 39 milhões são completamente cegos. No Brasil, de
acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE/Censo 2010), 6,5 milhões pessoas têm deficiência visual. Deste
total, 582 mil possuem cegueira. O número representa 3,5% dos
brasileiros (é a deficiência com maior incidência do país).
Os inventores calculam que se conseguirem atingir 1% dessa demanda já
terão sucesso. Mas ainda reclamam da falta de investidores. “O próprio
governo não dá muita atenção. Seria interessante incentivar crianças nas
escolas a interagirem com quem tem deficiências”, idealiza Bruno Sousa.
“Temos relatos de muitas pessoas com deficiência visual que
insistiam em jogar os convencionais, porque viam os outros se
divertindo, mas não dava certo e ficavam perdidos. Uma criança que nasce
com deficiência visual leva três a quatro anos a mais para desenvolver a
coordenação motora. Viemos para quebrar barreiras sociais, colocando os
deficientes para jogar com os normais”, exalta Bruno Kenj.
“A indústria não se importa com nenhum tipo de deficiência. Mas todos
têm direito de se divertirem. Nós também. Mas ainda enfrentamos
dificuldades, principalmente em relação à web. Mas acredito que as
indústrias ainda vão abrir os olhos para as pessoas com deficiência”.
Fontes : http://infonoticiasdefnet.blogspot.com.br/2013/02/cegosjogos-projeto-inovador-cria-game.html
Em um post que eu estava lendo sobre uma matéria de cegos que foi divulgado pela minha colega @tah no Alvanista. O post falava sobre um jogo feito por brasileiros para inclusão de pessoas com deficiência visual no mundo dos games. Herocopter, com áudio em 3D e captura de movimentos, simula resgate de vítimas em desastres naturais ou outras coisas por um helicóptero. E ainda concorre a prêmio da Microsoft. Agora confirem a matéria logo abaixo dessa grande idéia desses jovens como diz o repórter, no link abaixo :
Isso foi uma pequena parte da grande e excelente post no Alvanista que foi comentada pela @tah. Mais o que me chamou a maior atenção que foi de enorme exito de uma a conclusão final para eu encerrar esse texto. Foi de um jovem cego que jogou o grande clássico Zelda Ocarina of time com apenas a percepção do áudio e memorizando as partes do jogo que foi postado por @hdpatrick.
Realmente fiquei de boca aberta e sem palavras para descrever exatamente a alegria,o lazer ou até mesmo tudo o que observei com os olhos. A jogada desse rapaz a superação realmente é sensacional,agora assistem e fiquem surpresos igual a mim
Realmente tiro meu chapeú e bato palmas para essa cara e digo que nós temos que correr átras daquilo que gostamos e que isso nos sirva de exemplo. Bom galera vou indo nessa e até a próxima!
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