- Análise-
Kingdom of Amalur é um jogo de RPG (role-playing game) em
single player para PC,Playstation 3 e X-Box 360 desenvolvido pela Big Huge
Games e 38 Studios que juntos foram distribuídos pela EA(Eletronic Arts),
detalhe a parte que foi o único jogo desenvolvido pela 38 Studios antes de
falir.
No começo do projeto o jogo foi criado para ser um MMORPG
da vida, por ventura os produtores voltaram atrás e deixaram como single player
(um jogador). O jogo foi lançando por volta de 7 de fevereiro de 2012 na
América do Norte, e 9 do mesmo mês na Europa.
Introdução
A variedade em rpg nessa última geração não era ampla
como em antigas gerações e nisso podemos contextualizar que o jogo é atrativo
com boa ação, história interessante com certo clichês, no entanto não chega a
ser um clássico na área mais convencendo como uma boa opção.
Kingdom of Amalur: Reckoning trata-se como dito de um rpg
de ação intensa com quatro classes de raça e três arvores de classe com 22
habildades, cinco regiões distintas com uma área de mapa grande sem esquecer de
mencionar as dificuldade de easy até hard, dependendo da dificuldade a média
estipulada é de 20 a 30 horas de jogo.
As seguintes classes
são: Almain (Civilized Humans), The Dokkafar (Dark Elves), The Ljosalfar(Light
Elves e The (Nomadic Humans). Sendo assim você começa sem classe e
terá como três opções disponíveis de escolha chamados de Might, Finesse e
Sorcery que correspondem a lutador, ladrão(trapaceiro) e mago.
E você sabia que teve um leve toque do roteirista Todd MacFarlane para a produção deste jogo, senão está aí uma
surpresa que poucos devem saber sim este cara que desenhou grandes personagens
da DC Comics e Marvel contribui-o para desenvolver este jogo que logo em
seguida a 38 Studios não resistiu e acabou falindo.
Enredo
Você assume o papel de um guerreiro que foi morto em uma
guerra que é apresentada logo no início do game, que logo depois é revivido
misteriosamente num poço chamado “Well of Souls” ou Poço das Almas.
Com isso você criar seu próprio personagem do seu modo como
quiser que ao longo da jornada irá aperfeiçoar entre classes, equipamentos e
atributos de magias. O game traz uma narrativa não tão empolgante que durante a
jornada é guiada por personagens que irá conduzir sua missão até o seu grande
destino misterioso que é no reino de Amalur.
O game traz mecânicas interessante como exemplo de você
decidir o seu próprio destino como escolhas durante o processo na jornada,
podendo ser um herói até um vilão que mata, rouba nos pequenos vilarejos até
grandes castelos.
Com quatro classes em meio de uma guerra conturbada entre
humanos e imortais você é a chave principal para enganar mais uma vez o destino
e definir e rumo de toda história por trás do mundo de Amalur.
Parece um clichê e jogo tem mecânicas boas e mesmo assim
consegue conduzir bem o gamer que é aventureiro, no entanto como todo jogo não
é perfeito apresenta alguns detalhes que se você fosse pagar por um preço de
jogo de lançamento não valeria a pena. Uma das qualidades são seus diversos
equipamentos, classes, Mapa Grande e Quest que usufruem e até repete.
Gráficos
Com leves
toques artísticos do designer e desenhista Todd MacFarlane( desenhista e
criador de Spawn). O cara deu muita vida em cenários, personagens ao mundo de
Amalur que enriquece com bastante detalhes extravagantes para época.
De fato os ambientes dos cenários foram muito caprichados
na época e não deixava a desejar mesmo nos dias atuais, embora que do mesmo
jeito que tinha poucos jogos de rpgs como Skyrim e derivados a disputa era um
pouco complicada para a softhouse novata.
As caras e bocas que era o jeito melhor de se dizer que são
os movimentos faciais não estavam sincronizados e adequadas na hora da dublagem
que deixava a interpretação um pouco fora do padrão e puxando nessa modelagem
sobre os personagens alguns tinham detalhes muitos simples, no entanto em
alguns inimigos detalhes eram vistos de longe.
A ambientação tinha
uma forte coloração com uma combinação até as vezes exageradas, porém que em
alguns momentos como montanhas, penhascos e rios enchia a riqueza da beleza no
jogo e nisso o estúdio teve um ponto forte.
Jogabilidade
Um dos bons fatores que deve ser a arma principal é a
jogabilidade deste game que abrange no tipo variedades bem extensa que o torna
um guerreiro bem aprimorado e versátil. O sistema de batalha fluem muito bem e
você poderá alternar entre duas tipos de armas diferentes e aproveitar os
recursos de magias.
O sistema de Upgrades das classes lembra um pouco Final
Fantasy(tipo árvore onde você escolhe qual tipo de especialidade e aprimorar
qual você prefira) mesclando com uma boa ação que prende você jogador a varar várias
horas de jogatina.
E como todo game tem sua arte manha para derrotar mais
fácil os inimigos e “upar” mais rápido, o modo “Reckoning” é uma ótima arma, ao
preencher a barra roxa que fica entre o HP e MP você ativa essa habilidade que
além de deixar a tela lenta você poderá tirar mais danos e finalizar com um
golpe final a lá God of War e atribuir uma experiência a mais ao seu personagem
que diga-se por passagem este recurso é ótimo (você pode usar em chefes!!).
Como dito acima fica de livre e espontânea vontade a
liberdade de definir qual classe determinada você desejará, com recursos de
pontos você definirá e além disso caso não goste de uma e deseja mudar seu
personagem é só usar Fateweavers, que por uma certa quantia de dinheiro, poderá
zerar todos os seus atributos. E mais uma vez o destino estará nas suas mãos
para seguir numa classe desejada, sem esquecer do detalhe de você mesclar as
classes e magias de guerreiro ou um ladrão que use magias fortes (dependendo
das suas escolhas no seu upgrade).
Nesse sistema de batalha o que peca é a câmera que deixa
a desejar em momentos que pode te abandonar e deixar no modo em que você não
irá nem ver teu personagem, digo por experiência própria que aconteceu em que
numa área a câmera ficou abaixo do cenário, mais isso acontece muito raramente,
entretanto tira um pouco a vantagem de ter um bom sistema de batalha que por
sua vez não deixa de ser ótimo com bons comandos e com boas respostas nas
ações.
Trilha
Sonora
Uma das coisas mais importantes nos jogos são as músicas
pois elas dão identidade para o game si como se fosse uma alma, entretanto isso
varia de gênero para gênero. Em Amalur as músicas em certo ambientes são boas
mais não são maravilhosas e certas partes o áudio fica baixo.
De fato parece ser uma trilha sonora um pouco genérica abaixo
do padrão, embora isso não diminua a aventura com partes clássicas e medieval.
Confira a seguir algumas das trilhas sonoras:
Curiosidades
Pontos
Positivos:
-
Jogabilidade: Além de trazer um bom número de habilidades, armas,
magias e tipos de golpes. Com certeza a jogabilidade é ótima e flui muito bem.
- Gráficos: Para a época o jogo apresenta muitos cenários
com recursos muito bem trabalhados e bonitos, em alguns momentos cai um pouco
mais não tira o mérito.
- Gameplay: A quantidade de horas para ser zerado é mais
de 50, tirando as Quests que as vezes se tornam repetitivas. No entanto isso é
excelente para um jogo de RPG.
Pontos
Negativos:
- Enredo: Para alguns a história é ótima, para nós um
pouco clichê e o enredo tem momentos bons, porém ao decorrer da trajetória ela
cai.
- Trilha Sonora: Elas não são tão marcantes nas partes
que apresentam sonoridade clássica e medieval.
- Sistema de Batalha: O famoso inimigo dos jogadores “A câmera”
ela volta com tudo pra ferrar você em momentos de batalha.
- Expressão Facial: Olha eu não ia mencionar mais em
vários diálogos os NPC’s mostram caras e bocas muito esquisitas.
Recepção
dos Críticos
IGN 90/100,METASCORE 81/100,GAMESPOT 75/100
Considerações
Finais
Por mais que nós pegamos o jogo fora da época e em outra
geração praticamente, de fato lhes digo que é um ótimo game para ser zerado com
boa mecânica de gameplay, jogabilidade e um pouco do enredo.
O preço na época era salgado, mas do mesmo jeito pra quem
poderia adquirir seria interessante mais não valeria tanto a pena para comprar
com preço de jogo de lançamento, hoje o game está bem baratinho e possui duas
dlc’s que são Kingdoms of Amalur: Reckoning - Legend of Dead Kel e Kingdoms of Amalur:Reckoning - Teeth of Naros.
Amalur tem muitos momentos bons mais com o
decorrer da gameplay decai um pouco pelas Quests repetitivas e em certos
momentos na batalha com a câmera, tirando isso mostra um bom Mapa e você define
seu destino se quer ser bom ou ruim. O jogo é muito bom e recomendamos para
vocês debulharem!
Jogabilidade 9.0
História 7.0
Música 6.0
Gráficos 8.0
Notal geral 7.5
https://en.wikipedia.org/wiki/Kingdoms_of_Amalur:_Reckoning
http://www.gamespot.com/reviews/kingdoms-of-amalur-reckoning-review/1900-6350030/
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